quarta-feira, 31 de março de 2010

Lula quer que Vale e Petrobras se unam para produzir fertilizantes




O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que a Vale e a Petrobras têm de formar parceria para atuar na área de fertilizantes. "Vamos chamar a Vale e a Petrobras, porque a nossa agricultura não pode ficar dependente de duas ou três empresas externas", afirmou Lula, na cerimônia de posse dos novos ministros.

Ele garantiu que o governo não entrará diretamente nesse área, mas que fará o papel de coordenar o setor. Existe a expectativa de que uma estatal seja criada para gerenciar a área de fertilizantes no Brasil. "O Estado não vai se meter, mas vai conduzir oxigênio para que nossa agricultura possa se desenvolver", afirmou o presidente.
Lula disse que a proposta encaminhada pelos ministérios da Agricultura e de Minas e Energia, já foi enviada à Casa Civil para avaliação. Ele parabenizou a decisão da Petrobras de construir fábricas de ureia e de amônia em Uberaba (MG) e Três Lagoas (MS). Durante o discurso, Lula agradeceu a indicação de Reinhold Stephanes pelo PMDB ao Ministério da Agricultura.
"Parece que Stephanes nasceu dentro do ministério. Conhecia não só o Ministério, mas também as pessoas", afirmou o presidente, acrescentando que o trabalho de Stephanes terá continuidade com o ministro que toma posse hoje, Wagner Rossi, que deixa a presidência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
(Com Agência Estado).

Aí nós ficamos a sonhar com o tempo em que festilizantes cheguem às mãos de nossos produtores a um preço mais acessível, diminuindo assim os altos preços cobrados hoje em dia pelas grandes empresas multinacionais. Tomara que isso não demore a acontecer e que essa realidade traga muitos benefícios à todos os envolvidos e comprometidos com a agricultura do nosso belo e rico Brasil!!!

Empresa é autuada por crime ambiental


 RIBAMAR - Durante operação realizada nesta quarta-feira (31), técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São José de Ribamar (Semma), com o apoio de policiais militares, autuaram em flagrante, por prática de crime ambiental, a empresa CTC – Locação de Máquinas e Caçambas.


 A empresa estava utilizando maquinário para devastar e retirar piçarra de uma Área de Preservação Ambiental localizada no polo turístico da praia da Boa Viagem. Em menos de um mês, está foi segunda empresa autuada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Ribamar por prática de crime ambiental no polo turístico da Boa Viagem.
Os técnicos da Secretaria apreenderam em flagrante seis caçambas (placas NHG – 8759; NHL – 6835; HPZ – 3226; NHP – 8539; NHP – 0702; e BSF – 5114) e uma máquina pá carregadeira, pertencentes à CTC – Locação de Máquinas e Caçambas, que estavam retirando ilegalmente piçarra e contribuindo para a devastação de várias plantas e árvores nativas, dentre elas palmeiras de babaçu.
Os motoristas das caçambas informaram aos técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente que a piçarra retirada ilegalmente seria vendida para empresas que estão construindo unidades habitacionais no município de Paço do Lumiar.
O dono da empresa, identificado pelo nome de Eduardo, disse que a área de onde estava sendo retirada a piçarra é de sua propriedade. No entanto, ele admitiu não possuir as licenças ambientais necessárias, que devem ser solicitadas e expedidas pela prefeitura ribamarense, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, para extração de minerais no município.
Vale ressaltar que, para obter as licenças ambientais autorizando a extração de minerais, dentre eles a piçarra, o dono da empresa, de acordo com a legislação ambiental federal, estadual e do município de São José de Ribamar, deveria apresentar à Semma vários documentos, dentre eles autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral, Estudo e Relatório de Impactos Ambientais, além de um Plano de Recuperação da Área Degradada.
A empresa CTC – Locação de Máquinas e Caçambas foi autuada por crime de extração ilegal de minerais e supressão de formas de vegetação em Áreas de Preservação Ambiental.
As informações são da Secom.

Fonte: imirante.com

Grupos Suzano e Nova América realizam leilões online de máquinas

O Grupo Suzano, que atua no setor de papel e celulose, realizará um leilão online de máquinas pesadas florestais, peças e componentes. Ao todo são 34 lotes, sendo: 16 cabeçotes de corte Timberjack, modelo HTH 260; trator florestal Forwarder Randon modelo RK610; trator florestal Timberjack, modelo 1110 8W; 16 escavadeiras hidráulicas Komatsu, modelo PC200.
Os ativos estão localizados nas cidades de Teixeira de Freitas, BA, Biritiba Mirim, Itatinga e São Miguel Arcanjo, SP. O remate será realizado pela Superbid, empresa especializada na avaliação e venda de ativos físicos por meio de leilões oficiais presenciais e via internet, simultaneamente.
O encerramento deste leilão acontece em 7 de abril, a partir das 14h, mas a utilização da internet no processo proporciona que interessados possam participar de imediato, oferecendo os lances através do site da empresa.
Leilão da Nova América
A empresa Nova América, que atua nos segmentos de cana-de-açúcar, grãos, laranja, suco e pecuária de corte, também fará um leilão online, ofertando colheitadeiras Cameco e Brastoft. São 7 lotes, contendo: 4 colheitadeiras Cameco de Esteira CHT 2500 B; uma colheitadeira Cameco de pneus CRW 2500; e 2 colheitadeiras Brastoft de pneus A 7000.
Os ativos estão localizados na cidade de Tarumã, SP, e serão vendidos no estado em que se encontram, sem garantia. O encerramento deste leilão acontece em 9 de abril, a partir das 11 horas.
Para mais informações, entre em contato com a Central de Atendimento da Superbid, por meio do telefone (11) 2163-7800 ou via e-mail: cac@superbid.net.

Fonte: globorural.com

terça-feira, 30 de março de 2010

Fapeagro, no Paraná, abre seleção para 6 vagas

A Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (Fapeagro) abriu processo de seleção para contratação de profissionais interessados em atuar no Projeto Microalgas, realizado em parceria com o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e a Companhia Paranaense de Energia (Copel).
Confira o edital!

 
A contratação, que é por prazo determinado, tem início em maio de 2010 e termina em abril de 2011.

Há seis vagas para candidatos com graduação, mestrado, doutorado e técnico de nível médio profissionalizante. O salário varia de R$ 1.198,73 a R$ 5.111,15. As vagas são para Londrina.

As inscrições devem ser feitas até 5 de abril. A ficha de inscrição está disponível no site www.fapeagro.org.br e deverá ser encaminhada para a Fapeagro, na Rua Paranaguá, nº 1077, Centro, Cep: 86.020-030, Londrina-PR. Não haverá taxa de inscrição.

Os profissionais contratados vão cumprir 40 horas de trabalho por semana e não poderão ter vínculo empregatício que seja conflitante com o horário de atividades do projeto, com nenhuma instituição pública ou privada.

A seleção será composta de avaliação do currículo. A seleção dos inscritos será de 5 a 18 de abril e a publicação do resultado será em 19 de abril.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Qual o jeito mais ecológico de morrer? Dentre os rituais pós-morte, a cremação é o modo mais ecológico de retornar ao pó


Gabriela Portilho.
Revista Mundo Estranho

 Feita de maneira correta, a queima dos corpos libera apenas água e gás carbônico em pequenas quantidades, já que os resíduos tóxicos ficam retidos em filtros de ar. Além disso, a cremação dispensa armazenamento de resíduos e não ocupa terrenos. “Uma pessoa com 70 quilos de massa se transforma em 1 ou 2 quilos de cinzas, enquanto sob a terra a decomposição pode durar até dois anos e deixar cerca de 13 quilos de ossos para a posteridade”, afirma o geólogo Leziro Marques.

VERDE ATÉ A MORTE
Como bater as botas de modo ecologicamente correto:

Entrada triunfal - A chegada do corpo ao cemitério é pomposa: os corpos vêm em charretes puxadas por cavalos, evitando a poluição que carros poderiam causar.
Para homenagear o ente querido, familiares não trazem coroas – no máximo, uma flor, para não desperdiçar

As árvores somos nozes - Esqueça os mausoléus de concreto – para identificar o corpo, há apenas pequenas placas de couro ou madeira sustentável, que se decompõem com o tempo. O que vai sinalizar que debaixo daquele pedaço de chão há alguém descansando em paz são sementes, que, no futuro, se transformarão em uma árvore

Lugar ao solo - Prefira solos menos argilosos – nesses, o corpo pode demorar a se desfazer e vira uma espécie de sabão. Além disso, a distância entre o corpo e o lençol freático deve ser de pelo menos 2 metros, segundo o Conselho Nacional do Meio Ambiente. Isso evita que os líquidos da decomposição contaminem as águas

Nu de corpo e alma - Vá para o lado de lá pelado, sem silicone e sem ser embalsamado com compostos tóxicos! Se você não abre mão da roupa, use tecidos naturais, como algodão ou linho – os outros demoram ainda mais para se decompor. Já o silicone não é biodegradável, por isso as próteses devem ser retiradas antes do enterro

Embrulho para presente - A versão ecológica do paletó de madeira não é de madeira! Ele pode ser feito de materiai biodegradáveis como bambu ou papel machê (massa feita com papel amassado, cola e gesso). E nada de alças ou crucifixos de metal – eles levam até cem anos para se decompor, enquanto o papel leva meses.

SÓ FALTA VIRAR PURPURINA
Veja as maneiras mais bizarras de marcar sua passagem para o além:

A serviço da ciéncia - Que tal deixar o corpo para estudos em faculdades de medicina? No Brasil, o cadaver serve cinco anos à ciência e depois é cremado

Dormindo com os peixes - A empresa Eternal Reefs transforma as cinzas da cremação em uma placa que é colocada no fundo do mar e serve de base para corais

Morte em alto nivel - Uma prática comum em rituais no Tibete é colocar os corpos mortos no alto de montanhas. Os cadáveres são esquartejados e viram comida para os abutres

Brilho eterno - Na Suíça, uma empresa transforma o produto da cremação em diamante. Para fazer a peça, são usados 500 gramas de cinzas e o preço varia de 2 800 a 10 600 euros

Morte de plantas de soja por fitóftora durante a germinação

Por Leila Maria Costamilan.
Pesquisadora da EMBRAPA TRIGO.

Na semana entre 16 e 20 de novembro, a Embrapa Trigo, Passo Fundo/RS, recebeu várias amostras de plantas de soja na fase de emergência, apresentando apodrecimento do sistema radicular. Nestas lavouras, a germinação foi normal mas, após períodos de chuva, as plantas começaram a murchar e morrer, de forma localizada em áreas de solo mais úmido (Fig. 3). Plantas aparentemente sadias mostravam a extremidade da raiz principal apodrecida, com consequente desenvolvimento de raízes superficiais (Fig. 2).

Através de observações do tecido radicular em microscópio ótico, foram observadas estruturas do patógeno Phytophthora sojae, causador de tombamento e da podridão radicular de fitóftora.

Este patógeno é nativo do solo, e aumenta sua população através da exploração contínua de soja, sem intervalos de rotação. Após a constatação em uma lavoura, entretanto, a rotação de curta duração (com outra cultura de verão, como o milho, por exemplo) não apresenta bons resultados, pois o patógeno possui estruturas de resistência que permitem sua viabilidade por muitos anos.

Outra característica importante é a de que este patógeno necessita de água livre no solo para germinar e infectar as plantas de soja, que são suscetíveis desde antes da emergência até estádios reprodutivos, pós-florescimento. Assim, solos com problemas de compactação e de drenagem de água, são locais favoráveis ao desenvolvimento do problema.

A melhor forma de controle da doença é utilizar cultivares de soja com resistência genética. Existem cultivares com resistência completa, ou seja, estas cultivares não desenvolverão a doença para a raça de P. soja predominante na lavoura. Outra solução é usar cultivares com alta resistência parcial, que serão resistentes a todas as raças do patógeno, mas, neste caso, o uso de fungicida específico na semente (mefenoxam) é obrigatório.

Cabe ao técnico responsável pela lavoura a decisão de realizar replantios. É preciso considerar que as plantas aparentemente sadias, mas que desenvolveram raízes superficiais em função do apodrecimento da raiz principal, serão plantas mais débeis e sofrerão maiores consequências, em períodos de seca.

Em todos os casos, se a doença for constatada em uma lavoura, ou se a decisão for de replantio, recomendamos a troca de variedades. A reação à Podridão Radicular de Fitóftora (PRF) das cultivares de soja das entidades que participam da Reunião de Pesquisa de Soja da Região Sul, cuja última edição ocorreu em Porto Alegre, na UFRGS, em julho deste ano, pode ser consultada em http://www.rps.iss.im, nas páginas 115-116.

 Foto 1: Lavoura com podridão radicular por fitóftora.

Foto 2:Plantas de soja apresentando extremidade da raiz principal apodrecida e desenvolvimento de raízes superficiais, devido à Phytophthora sojae.

Foto 3: Plantas de soja apresentando tombamento por fitóftora logo após a geminação.

sábado, 27 de março de 2010

Conheça a Agricultura de Precisão, uma técnica cheia de pontos positivos.


Agricultura de precisão também chamada de agricultura em locais específicos é uma emergente tecnologia de informação que permite aos agricultores verificar as variações espaciais e temporais dos fatores limitantes à produção agrícola em suas lavouras. Essas informações poderão orientar o agricultor no processo de tomada de decisão durante as operações de aplicação localizada de insumos agrícolas e no manejo das culturas no campo de produção.
Alguns trabalhos no Brasil de agricultura de precisão na cultura do milho conseguiram um aumento na produtividade por hectare em torno de 25% comparando com a média nacional e um aumento de 15% comparando com outras áreas de milho na mesma propriedade. Além do aumento da produtividade das culturas, resultado de um melhor preparo do solo e aplicação de corretivos com precisão, nos Estados Unidos trabalhos de pesquisa mais avançados conseguiram economias na quantidade de defensivos agrícolas aplicados na ordem de 40% e nos custos gerais de aplicação em torno de 30% realizando somente as pulverizações em locais específicos e em doses diferenciadas.
No Brasil, o alto custo de implantação dessa nova tecnologia ainda está restringindo sua utilização por apenas uma pequena porcentagem dos produtores. O grande avanço da soja no Mato Grosso com perspectivas de produção em uma área plantada de 15.000.000 de hectares para os próximos dez anos poderão ajudar na maior utilização dessas tecnologias e atrair para o mercado brasileiro mais empresas de todas as partes do planeta que comercializam essas novas tecnologias de agricultura de precisão.
O Processo
O processo de implantação da agricultura de precisão pode ser iniciado tanto pela colheita da cultura quanto pela análise do solo. Na implantação dessa tecnologia na etapa da colheita, por exemplo, são instalados nas colheitadeiras sensores de rendimento de grãos (sensores de massa) conectados aos receptores GPS (Sistema de Posicionamento Global) para o georreferenciamento dos dados, que permitem ao agricultor conhecer os pontos na cultura com maior ou menor produtividade.
Sistema de Colheita com Precisão
1) Antena - GPS
2) Receptor de sinais - GPS
3) Computador de bordo
4) Sensores de produtividade (sensores de massa)
5) Sensores de perdas de produção
6) Sensor de altura do coletor de grãos
7) Sensor de velocidade - Radar

O GPS é um receptor que capta sinais enviados por uma constelação de satélites localizados na atmosfera terrestre. Atualmente, os receptores GPS que equipam as máquinas agrícolas são bastante precisos e podem receber sinais de até doze satélites dessa constelação. A maior parte dos equipamentos GPS precisa receber sinais de no mínimo três satélites para calcular sua posição horizontal (coordenadas) e no mínimo de quatro satélites para calcular sua posição vertical (elevação).
Conhecendo o rendimento de cada metro quadrado do campo de produção, a área é dividida em pequenas partes (GRID) e em cada parte é realizada a análise de solo para que sejam detectadas possíveis deficiências que limitem a produtividade da cultura. A coleta de amostras geralmente é realizada com um veículo rápido, equipado com sistemas GPS e computadores que registram as informações durante a operação. O objetivo desse mapeamento é tratar cada metro quadrado separadamente, corrigindo os fatores limitantes de produção para tornar a lavoura o mais uniforme possível.
Mapa digital com o GRID das amostras de solo

Quadriciclo equipado com GPS e coletor de amostras

Computador de bordo conectado ao GPS

A etapa de mapeamento de solo pelas análises realizadas em laboratórios tem encarecido muito o processo. Algumas alternativas, como o sensoreamento remoto e fotos aéreas, estão sendo buscadas para baratear e agilizar essa importante etapa inicial do trabalho. Dentre essas alternativas o sensoreamento remoto deverá ser a mais importante ferramenta de busca das possíveis variações espaciais dentro de uma área de produção.
Manchas no Solo: variações espaciais na área de produção

Além da análise de solo serão verificados outros possíveis fatores limitantes da produção como, por exemplo, manchas de plantas daninhas, manchas de solos compactados, preparo do solo incorreto, etc.

Monitoramento de insetos em culturas
Vermelho: 4 insetos/m2
Rosa: 2 insetos/m2
Azul: 1 inseto/m2
Mapeamento inicial da infestação

Mapeamento da infestação um mês depois

Mapeamento de Plantas Daninhas
(Coordenadas A e B marcam distâncias em metros)
Mapeamento inicial de infestação

Mapeamento da infestação 45 dias depois

Computadores de bordo coletores de dados armazenam as informações que posteriormente serão analisados por softwares de GIS (SIG - Sistema de Informação Geográfica) para a confecção dos mapas digitais de produtividade da área.
Interpretação e sobreposição das informações para o processamento dos mapas de aplicação:
1) Mapa de colheita (produção)
2) Mapa de fertilidade (N, P, K, outros)
3) Mapas de solo e mapas topográficos
4) Sistemas especialistas de suporte na tomada das decisões
5) Mapa de aplicação

O software de suporte de tomada de decisão gera o mapa de aplicação localizada de acordo com o resultado das análises e orienta na aplicação de insumos agrícolas em locais específicos em doses variáveis.

Plantadeiras equipadas com computadores e monitores eletrônicos realizam o plantio em densidades variáveis de sementes (plantas) por hectare, conforme o potencial produtivo de cada zona de manejo em cada parte da cultura, seguindo a prescrição do mapa digital de aplicação.
A cada ano um novo ciclo se fecha e haverá mais informações sobre a lavoura, o que tornará as análises cada vez mais confiáveis, gerando um histórico da lavoura.

Ciclo A: Permanente
A1: Coleta e registro das informações
Amostragem de solo
Conhecimento de campo
Georreferenciamento dos dados
Registro dos dados em cartões eletrônicos
A2: Análise dos dados e planejamento das operações
Leitura dos cartões em PCs
Interpretação dos dados com GIS
Confecção dos mapas de aplicação
A3: Execução das operações
Drenagem, Sub-solagem e aplicação de corretivos e adubos.

Ciclo B: Anual
B1: Coleta e registro das informações
Sensoriamento remoto por satélite
Sensores e sistemas de bordo
Conhecimento de campo
Georreferenciamento dos dados
Registro dos dados em cartões eletrônicos
B2: Análise dos dados e planejamento das operações
Leitura dos cartões em PCs
Interpretação dos dados com GIS
Confecção dos mapas de aplicação
B3: Execução das operações em locais específicos em doses variáveis
Semeadura com precisão (número de plantas/m2 variável)
Sensores de clorofila (tempo real) para aplicação de Nitrogênio
Aplicação de defensivos agrícolas
Tanto o Ciclo Permanente (A) como o Ciclo Anual (B) se fecham na seqüência da colheita da produção, quando os dados de produtividade por metro quadrado serão registrados pelos sensores das colheitadeiras e armazenados para serem novamente estudados objetivando identificar novos limitantes de produtividade. É um ciclo interminável, buscando a máxima eficiência na produtividade agrícola.

Aplicação de Insumos Agrícolas com Precisão
Vantagens do Processo
1) Redução do impacto ambiental, resultante da menor seleção de plantas daninhas resistentes e agressão mínima à vida microbiana existente nos solos, pela menor deposição de produtos químicos e utilização de ingredientes ativos diferenciados.
2) Redução do orçamento agrícola com defensivos por meio de sua otimização na aplicação de doses variáveis em locais necessariamente específicos.
3) Redução do custo de manutenção das máquinas em função do uso menos intensivo, resultando em economia de horas/trator, combustível e troca de peças.
4) Redução de danos causados às culturas e menor compactação dos solos, pelo menor trânsito de máquinas e implementos agricolas.
5) Redução do risco de contaminação do lençol freático e demais recursos hídricos, pela baixa deposição de agroquímicos em alvos específicos.

Os resultados esperados pela "Tecnologia da Aplicação de Defensivos Agrícolas em Locais Específicos" vão ao encontro e antecipam as resoluções impostas no documento "Agenda 21", programa internacional de ação pela reversão da contínua deterioração do sistema que sustenta a vida no Planeta firmado durante a "Conferência das Nações Unidas", na RIO92, que estabeleceu a moralização no manejo de agroquímicos maximizando sua eficiência e minimizando os riscos da poluição ambiental.

Fonte: Eng. Agrônomo Manoel Ibrain Lobo Jr.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Concurso do Iapar oferece 30 vagas; inscrições terminam no dia 31

Há vagas para pessoas com ensino fundamental, médio, técnico e superior. Os salários variam de R$ 746 a R$ 5.894

Termina no dia 31 o prazo para os interessados se inscreverem no concurso público que será realizado pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). São 30 vagas, divididas em cargos e funções das carreiras de Logística e Gestão em Ciência e Tecnologia e carreira Técnico Científica.

Há, dentro dessas carreiras, vagas em funções que exigem ensino fundamental, ensino médio, ensino profissionalizante (ou pós-médio técnico), ensino superior e pós-graduação (doutorado). O vencimento base varia de R$ 746,89 a R$ 5.894,68, para jornada de 40 horas semanais. São 28 vagas para o município de Santa Tereza do Oeste e duas para Londrina, no Norte do estado.

As inscrições devem ser feitas pela página da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) até às 23 horas do dia 31. A taxa de inscrição vai de R$ 40 (para ensino fundamental) a R$ 110 (para pós-graduação). As provas objetivas estão marcadas para o dia 25 de abril.

O edital de lançamento do concurso está publicado no mesmo site e traz a descrição de cada uma das funções e o conteúdo programático a ser cobrado nas provas objetivas.Clique aqui e leia o edital!
Fonte: Agrolink.com.br

terça-feira, 23 de março de 2010

Congressos para 2010, participe!!!

 

08 a 13 de agosto de 2010
Teresina - PI


Apresentação

Caros colegas,

Em Agosto de 2010, a cidade de Teresina, capital do Estado do Piauí, sediará a XVIII Reunião Brasileira de Manejo e Conservação do Solo e da Água. Será a primeira Reunião a ser realizada no Meio-Norte e Norte do Brasil. O tema do Evento - Novos Caminhos para a Agricultura Conservacionista no Brasil - suscitará discussões acerca dos grandes problemas da Conservação do Solo no nosso País e das estratégias inovadoras para tornar a Agricultura brasileira progressivamente produtiva e sustentável.

Temos convicção de que faremos uma excelente Reunião com uma programação técnico-científica de alta qualidade e que atenda às expectativas de todos aqueles que se dedicam ao Manejo e Conservação do Solo e da Água. Para consolidarmos o sucesso do nosso Evento a participação de todos vocês é essencial. Por isso, em Agosto de 2010, a Embrapa Meio-Norte, a Universidade Federal do Piauí e a cidade de Teresina estarão de braços abertos para recebê-los. Um abraço e até breve

Luiz Fernando Carvalho Leite
Presidente da XVIII Reunião Brasileira de Manejo e Conservação do Solo e da Água


P.S: É de fundamental importância para nós, profissionais das ciências agropecuárias, apredermos mais  à respeito de novas técnicas conservacionistas para o manejo do solo e da água. Então não percam esta oportunidade e participe!!!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Boas práticas agrícolas buscam uso sustentável da água

Racionar o uso da água e tornar sua aplicação mais eficiente nos métodos ou sistemas de irrigação empregados no Brasil são alguns dos objetivos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Neste 22 de março, em que se comemora o Dia Mundial da Água, o Mapa orienta quanto à gestão dos recursos hídricos, em bases sustentáveis, como ferramenta para aumentar a eficiência da irrigação na agricultura.

O Brasil é detentor de, aproximadamente, 12% da disponibilidade hídrica do planeta e a agricultura é uma das atividades econômicas que mais dependem da água e do seu uso racional. “É importante enfatizar o papel da agricultura irrigada na geração de emprego e renda e a contribuição da água nesse processo produtivo”, aponta o chefe da Divisão de Agricultura Irrigada do Mapa, José Silvério.

Com recursos do Programa de Crédito Rural de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra), que chegam a R$ 500 milhões para a safra 2009/2010, além de projetos direcionados ao uso, manejo e conservação de solos, o Mapa vem apoiando iniciativas que buscam o uso mais eficiente da água, por meio de modernas tecnologias, garantindo a máxima produtividade agrícola e a sustentabilidade do sistema do ponto de vista econômico, social e ambiental. “Nesse sentido, o desperdício, os custos elevados e a falta de água exigem o permanente desenvolvimento de pesquisas para determinar os graus de eficiência de cada método utilizado na irrigação, bem como a definição do balanço hídrico com os níveis de necessidade por cultura em cada estágio de seu ciclo evolutivo”, explica o chefe da Divisão de Agricultura Irrigada.

O Dia Mundial da Água, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2003, tem como objetivo promover uma reflexão sobre a importância da água nos contextos social, econômico, ambiental, ecológico e político, visando sua conservação e preservação para atender as necessidades da atual e futura gerações.
Confira seis alternativas, indicadas por José Silvério, que podem contribuir no processo de otimização do uso da água para viabilizar a agropecuária no Brasil, com prosperidade econômica e estabilidade social, além de garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Autor: Sophia Gebrim

Retirado do site? www.agrolink.com.br

sábado, 20 de março de 2010

Previsão do tempo de Hoje 20/03 até 24/03 para Anapurus-Ma.

Previsão do Tempo Detalhada
Anapurus/MA em 20/03/2010
Temperatura:
Min: 22º
Máx: 31º

Precipitação:
Quantidade: 6mm
Probabilidade: 70%
Velocidade e direção dos ventos:
18:00 - 14,4 Km/h - Nordeste
12:00 - 10,8 Km/h - Leste/Nordeste
06:00 - 7,2 Km/h - Nordeste
00:00 - 21,6 Km/h - Noroeste/nordeste

Previsão para os Próximos dias
Ícone Dia Temperatura Precipitação
domingo Min: 22º Máx: 33º Probab.: 90% Precip.: 2mm
segunda-feira Min: 23º Máx: 30º Probab.: 0% Precip.: 0mm
terça-feira Min: 22º Máx: 32º Probab.: 70% Precip.: 13mm
quarta-feira Min: 23º Máx: 30º Probab.: 100% Precip.: 29mm

Produtores agrícolas da região Anapuruense recorrem a tecnologia para fazer chover.



A escassez de água no semi-árido brasileiro nos últimos 3 meses é desesperadora para muitos agricultores dos estados do Maranhão, Ceará e e Piauí. Sendo que comumente os meses de fevereiro, março e abril são sempre os que mais chovem nos anos passados. É tanto, que para não contabilizar perdas maiores um grupo de fortes agricultores , na sua maioria, "Sulistas" que residem na região Anapuruense, se valheram da tecnologia para fazer com que chova em suas lavouras. Essa história causou grande rebouliço entre a população e dividiu opiniões, para uns o benéficio de não contabilizar perdas, para outros menos esclarecidos, a questão religiosa e anti-fundamentada pela ignorância de dizer que homem quer se passar por Deus. O fato é que foi tão longe essa conversa que foi parar nos grandes noticiários nacionais, como exemplo o Jornal Nacional, veículado pela Rede Globo de Telecomunição, Que esclareceu em partes como acontece o processo de rega das nuvens. "Para isso estão usando um avião. O bimotor leva 300 litros de água potável, sem nenhuma adição de produtos químicos. No alto, os pilotos caçam as nuvens ainda em formação. Os fazendeiros orientam por rádio. Eles bombardeiam as nuvens com pequenas gotas de água e provocam a chuva".
Se deu certo, não sei dizer, mas que choveu, choveu naqueles dias!!! Hehehe...