quarta-feira, 28 de abril de 2010

Glifosato: Um produto chave para a produção

O glifosato é o agroquímico mais difundido na agricultura argentina. É um herbicida para controlar as ervas daninhas. Na atualidade se usa entre 160 e 180 milhões de litros por ano, em um mercado que move 600 milhões de dólares e 70% do produto se destina a plantações de soja.

No entanto, o glifosato não é exclusivo deste cultivo. Se aplica antes da semeadura de pastagens para o gado e para os campos antes da semeadura em geral, o que permite controlar as ervas daninhas e acumular água para o cultivo seguinte. Também se usa em produções intensivas como videiras, por exemplo.

Na Argentina, este produto tem mais de 30 anos de vigência. Foi aprovado em meados dos anos setenta. Por outro lado, é utilizado no mundo em mais de 140 países. No país, cada agroquímico que for registrado é aprovado ou reprovado pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).

“Tem mais de 30 anos de uso no mundo, e em nenhum dos países foi detectado casos como os que denunciam ou atacam o produto. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o glifosato pertence à categoria de faixa verde, que quer dizer produto que normalmente não oferece perigo, de baixa toxicidade. É mais seguro que os inseticidas que se usam em casa”, disse Guillermo Cal, diretor executivo da Câmara de Sanidade Agropecuária e Fertilizantes (Casafe). Sobre a decisão da justiça de Santa Fe, Cal acrescentou: “Se tivesse sido possível dar informação adequada aos juízes, a decisão teria sido diferente. Acaba surgindo um temor infundado”.

Neste contexto, uma fonte próxima ao Senasa disse que “internacionalmente o glifosato não é considerado um agroquímico perigoso”. Igualmente, como qualquer outro agroquímico, existem recomendações de uso a serem seguidas e que devem estar em mente de quem aplica o produto.

Na Argentina, com exceção de La Rioja, da Capital Federal e Tierra del Fuego, no resto das jurisdições existem leis sobre os agroquímicos que estabelecem seu uso e sanções pelo mau uso. Não tem uma norma nacional no assunto.

160 milhões de litros – É o consumo do glifosato no mercado argentino de agroquímicos.

140 países – É aonde se utiliza este agroquímico, que não é exclusivo para a soja, pois também é aplicado em outras produções.

600 milhões de dólares – É o que fatura o mercado de fitossanitários pela venda deste agroquímico.

La Nación - Tradução Exclusiva do Portal Agrolink
Fonte: www.agrolink.com.br

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